sábado, 7 de agosto de 2010

BEM VINDOS!

O BLOG FISICA E AÇÃO ESTA NO AR!



ESPERO QUE POSSAMOS AJUDAR!

ESTE BLOG PERTENCE A GABRIELA DINIZ, NATHALIA FREIRE, PAOLA MAFALDA E TAIS MACIEL, ALUNAS DO PROFESSOR MAGELA DA TURMA 2M5!

INTRODUÇÃO

No nosso trabalho iremos abordar a biofísica da visão. Sendo assim vamos tratar desde como e formado o nosso globo ocular, quais suas características, sua importância e etc. Vamos falar também da comparação do olho humano com uma maquina fotográfica, o que influencia na cor dos olhos, os defeitos de visão, os tipos de lentes utilizadas na correção e as tecnologias na correção dos defeitos de visão. Espero que entendam o trabalho e que este seja útil para eventuais consultas. E se ainda persistirem duvidas deixem – as nos comentários que teremos o maior prazer em ajudar.

PARTES DOS OLHOS

Para conhecer mais sobre o funcionamento da visão é importante conhecer um pouco sobre as partes do olho.


Esclera : É a parte branca do olho que serve de proteção. Córnea: É uma estrutura transparente e resistente que permite a passagem da luz para dentro do olho e ajuda a focalizá-la na retina.

Íris : É a parte que dá a cor dos olhos. Controla a entrada de luz através da pupila.

Pupila : É uma abertura na íris que aumenta ou diminui, controlando a quantidade de luz que penetra no olho.

Cristalino : É uma lente biconvexa que auxilia na focalização da imagem sobre a retina.

Retina : É responsável pela transmissão das imagens recebidas pelo cérebro, através do nervo óptico.

Pupila: É uma abertura na íris que aumenta ou diminui, controlando a quantidade de luz que penetra no olho.

Cristalino: É uma lente biconvexa que auxilia na focalização da imagem sobre a retina.

Retina: É responsável pela transmissão das imagens recebidas pelo cérebro, através do nervo óptico.

ACUIDADE VISUAL

A capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos é chamada acuidade visual, a qual depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho.

Os cones são encontrados principalmente na retina central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, porém transmitem informação diretamente para as células ganglionares.

No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.

A COR DOS OLHOS

A cor dos olhos é uma característica poligênica e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho. Os humanos e os animais têm muitas variações fenotípicas na cor dos olhos. Nos olhos humanos, essas variações de cores são atribuída a diversos rácios de eumelanin produzido por melanócitos na íris. O colorido brilhante dos olhos de muitas espécies de aves estão em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas, e carotenóides.


Três elementos principais dentro da íris contribuir para a sua cor: a melanina do epitélio pigmentar da íris, a melanina dentro do estroma da íris e a densidade celular do estroma da íris. Nos olhos de todas as cores, o epitélio pigmentar da íris contém o pigmento preto, chamado de eumelanin. As variações de cor entre os diferentes tipos de íris são normalmente atribuídos à melanina que existe dentro do estroma da íris. A densidade de células dentro do estroma afeta quanto de luz é absorvida pelo pigmento subjacentes do epitélio.


Daltonismo: Também chamada de discromatopsia ou "cegueira para as cores", é um defeito genético de transmissão bastante peculiar que atinge, em 97% dos casos, os homens. Isso ocorre porque a falha genética está ligada ao cromossomo X. Os homens têm apenas um X, como as mulheres têm dois desses cromossomos, a chance de ter os dois defeituosos é menor. Homens daltônicos vão transmitir o gene do daltonismo somente para suas filhas, nunca para os filhos, as filhas não manifestam nunca o daltonismo mas têm uma chance de 50% de transmiti-lo para seus filhos homens. Portanto, homem daltônico só tem possibilidade de ter netos daltônicos se tiver filhas, que serão sempre, e somente, portadoras, e a possibilidade desses netos serem daltônicos será sempre de 50%.






O daltonismo não é tido como uma deficiência física de grande significado (dado que a maior parte dos daltônicos tem visão normal, no que se refere às demais características), apesar de dificultar, e muitas vezes impossibilitar, uma série de atividades profissionais e do dia-a-dia. Apesar de não existir nenhum tratamento, tem se desenvolvido alguns recursos ópticos para facilitar a identificação das cores.


Na retina humana normal existem receptores sensíveis às cores, os cones, que contêm pigmentos seletivos para a cor, verde, vermelha e azul. A deficiência de cores ocorre quando há uma redução na quantidade de um ou mais desses pigmentos.


Os daltônicos vêem de 500 a 800 cores. Uma das cores prediletas de quem tem esta alteração genética é o roxo, cor viva. A incidência de daltônicos pode variar conforme a localidade. Nos EUA e na Europa, por exemplo, é maior do que entre os índios da região andina. É comum que uma mesma família tenha diversos casos de daltonismo.

DEFEITOS NA VISÃO HUMANA

Um dos mais importantes entre os cinco sentidos humanos é a visão. Ela nos permite a percepção do mundo com todas as suas formas e cores, que tanto impressionam o homem desde os tempos mais remotos.




Miopia : É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular.


Nesse caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a imagem seja formada antes da retina, tornando-a não nítida.


Para o míope, o ponto próximo (ou remoto), que é o ponto onde a imagem é nítida está a uma distância finita, maior ou menor, conforme o grau da miopia.


O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes.


A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes. Ela fornece de, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual no ponto remoto do olho. Esta imagem se comporta como objeto para o cristalino, produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina.

Hipermetropia : A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, aqui existe uma diminuição do globo ocular.



Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada além da retina, fazendo aquelas imagens não sejam formadas com nitidez.


A correção desse defeito é possível através da utilização de uma lente convergente. Tal lente convergente deve fornecer, de um objeto real, situado em um ponto próximo do olho, uma imagem que se comporta como objeto real para o olho, dando uma imagem final nítida.

Astigmatismo : Consiste no fato de que as superfícies que compõem o globo ocular apresentam diferentes raios de curvatura, ocasionando uma falta de simetria de revolução em torno do eixo óptico.



A correção é feita com a utilização de lentes cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura.

Presbiopia : Anomalia da visão semelhante à hipermetropia, que ocorre com envelhecimento da pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos.



Porém, se a acomodação muscular for muito grande, o presbíope, também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia.


A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes).




Estrabismo : Tal anomalia consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular, a correção é feita com o uso de lentes prismáticas.

LENTES USADAS NA CORREÇÃO DOS DEFEITOS DE VISÃO

Anti–Reflexo : sua finalidade é filtrar a luz branca. As lentes comuns filtram até 91% da luz, com o tratamento anti-reflexo a filtragem é de 99%. Elimina o cansaço visual, as lentes ficam mais resistentes aos arranhões e impactos, diminuem os anéis nas bordas das lentes negativas e a parte estética da lente positiva fica quase imperceptível.Armações panorâmicas dão um estilo a mais e são forte tendência da atualidade, mas devem ser escolhidas com cautela, pois dependendo da ametropia e da dioptria do cliente, podem não surtir o resultado desejado.

Anti–UV : nem todo tipo de luz pode ser percebido pelos olhos humanos, apenas as compreendidas entre 400 e 790 nanômetros. A luz ultravioleta é invisível e encontra-se na faixa entre 220 a 400 nanômetros, assim como a infravermelha, que está acima de 790 nanômetros.

A proteção 100% UV filtra os raios solares até 400 nanômetros, além de aumentar a transparência das lentes. Este tipo de tratamento tem coloração ligeiramente âmbar.

Blue block : os tratamentos Blueblock FB 500 e FB 550 absorvem os raios UV-B e UV-A e todo espectro azul. Preventivo indicado para portadores de catarata, distrofia corneana, degeneração macular e retinose pigmentária.

Vídeo filter : recomendado para usuários de computador. Tem 100% de proteção ultravioleta, suaviza a luz das telas, absorve os reflexos, elimina as ondas eletromagnéticas, reduz o cansaço visual e a sonolência. Tem coloração levemente azulada.

ARMAÇÕES PANORÂMICAS OU CURVADAS



As armações panorâmicas (ou curvadas) são aquelas do tipo que seguem o contorno do rosto. Hoje ganharam tamanho maior, para garantir que a moda seja totalmente compatível com o estilo “saudável de ser” da atualidade. O aumento do tamanho das armações não é apenas um mimo oriundo dos modismos que vão e vêm. A moda agora é a busca por uma vida mais saudável. A nova tendência promete permanecer por muito tempo – e há quem jure que veio para ficar. Ok, vamos confessar que não necessariamente é uma questão apenas de saúde ou prevenção de doenças.

Os óculos panorâmicos atuais funcionam realmente como máscaras, impedindo a passagem de luz solar e conseqüentemente protegendo as pálpebras dos nocivos raios Ultra-violeta, tanto pelo próprio tamanho da armação quanto pela proteção UV que existe na maioria das lentes de óculos de griffe. Resultado: prevenção de rugas e de doenças da pálpebra e dos olhos. Salve-salve idolatrada moda. O público feminino agradece – e adere – deliciosamente a esta moda.


Para quem não tem problemas de visão não há contra-indicações, pois as lentes são planas, restando ao usuário apenas prestar atenção na qualidade do produto comprado, escolher o modelo mais adequado para seu tipo de rosto e estilo e pronto: sucesso total.

Curvatura




O maior problema em óculos panorâmicos está na curvatura acentuada das armações. E ele pode ser verificado tanto para dioptrias (graus) negativas quanto positivas.


Como regra geral pode-se considerar a seguinte frase:


Quanto maior a dioptria e a curvatura, menores são as chances de obtermos óculos panorâmicos com uma boa acuidade visual.


Lentes positivas


Quanto maior a dioptria do usuário, mais altas são as bases. Numa primeira análise, pode parecer que não existem grandes preocupações, já que a curvatura da lente acompanha o contorno da armação. No entanto, existem dois pontos que devem ser analisados.


Se o usuário tiver um alto grau positivo, as lentes terão espessura nasal grossa. Além de esteticamente não atenderem às expectativas do cliente, podem causar desconforto pelo peso das lentes. E como a tendência atual pede óculos panorâmicos cada vez maiores, o peso é ainda maior.

 
Lentes negativas


Quanto maior a dioptria, mais baixas serão as bases externas. Dependendo do grau do usuário, é necessário confeccionar lentes com curvaturas fora de padrão para garantir uma montagem segura ou então abrir as hastes da armação.


Em qualquer uma das opções escolhidas, o usuário corre sério risco de ficar insatisfeito com o serviço: primeiro pode perder qualidade visual, segundo pode ficar insatisfeito com o resultado estético em função do ajuste da armação não corresponder àquele que foi visto na loja, já que os óculos perdem sua curvatura original, chegando às vezes a ficarem deformados.


Armações em acetato: cuidado redobrado


Para armações de acetato pode surgir mais uma dificuldade relacionada à montagem de óculos em altas dioptrias: o batente, localizado na parte posterior do aro. Para batentes altos onde as lentes sejam muito grossas, o montador não consegue empurrar ou esconder a faceta da lente chanfrando ou deitando-a. Ou seja, mesmo que o usuário tenha permitido a elaboração dos óculos, a montagem torna-se impossível, pois é impedida por uma barreira física da própria armação.


Um batente raso também pode acarretar complicações, pois não confere estabilidade o suficiente para que a lente fique “fixa” nos óculos. Embora seja possível este tipo de montagem, o cliente que escolhe uma armação com batente raso deve saber que as lentes ficam mais suscetíveis a se soltarem.


Tamanho das lentes


Os óculos panorâmicos atuais ganharam tamanho maior e usam lentes cujos diâmetros ultrapassam, na maioria das vezes, 75m/m. Se a óptica passa ao cliente um orçamento baseado no preço de lentes prontas, já começou a ter um problema antes mesmo de elas serem confeccionadas, pois lentes prontas só existem com diâmetro de 65 ou 70 m/m e têm preço diferente de lentes surfaçadas.


Além de problemas com orçamento equivocado, o tamanho grande das lentes também ocasiona óculos mais pesados e lentes mais grossas, conforme já citado anteriormente neste artigo. (Lentes positivas tornam-se grossas no lado nasal enquanto lentes negativas tornam-se grossas no lado temporal.)


Distância vértice


Esta é a distância entre o ápice da córnea e a parte mais profunda da lente. Ela deve ser medida por um optometrista ou oftalmologista e é um dos dados utilizados para a confecção dos óculos.


Tanto em lentes positivas quanto em negativas esta medida pode ser indevidamente alterada pela própria curvatura da armação panorâmica, comprometendo o resultado do exame feito anteriormente pelo profissional, e conseqüentemente, resultando em perda de acuidade visual.


É preciso ter cuidado particularmente com usuários com alto ou médio astigmatismo. Embora esta ametropia não possa ser visivelmente exemplificada como os outros casos, o astigmatismo já é, por si só, um fator que dificulta e confecção das lentes. Somada a uma distância vértice incorreta, resulta em maior perda de acuidade visual.

ÚLTIMAS TECNOLOGIAS NA CORREÇÃO DOS DEFEITOS DA VISÃO

Cirurgia Refrativa Personalizada

O Instituto Panamericano da Visão dispõe de um sistema de última geração para correção da miopia, astigmatismo e hipermetropia:


• Sistema diagnóstico multi-dimensional que mede a elevação e curvatura das faces anterior e posterior da córnea, além da medida da espessura total da córnea - paquimetria.


• Utiliza tecnologia de frente de onda para identificar as aberrações em todo o sistema óptico. Em combinação com os dados do Orbscan, fornece a solução personalizada para correção dos defeitos visuais.


• Excimer laser com avançada tecnologia de scanning e flying spot e rastreamento do olho (eye tracker), que combina segurança e previsibilidade na correção personalizada.

• Microcératomo que incorpora significativos avanços para confecção do retalho corneano.

ENTREVISTA COM UM ESPECIALISTA EM CIRURGIA DE CORREÇÃO

A Correção dos Defeitos da Visão Para ter uma visão normal, um grande número de pessoas necessita do uso de óculos ou de lentes de contato. Esta é a forma habitual de compensar os defeitos da visão ou ametropias, que incluem a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia. Muitas, entretanto, em decorrência da profissão ou do tipo de trabalho que realizam, necessitam de uma visão de qualidade sem a utilização de óculos ou de lentes de contato. Nos portadores de grau alto ou nos casos em que existe uma grande diferença de grau entre os dois olhos, os óculos podem não proporcionar uma visão satisfatória. O uso de lentes de contato como alternativa para correção da visão também tem limitações. Muitas pessoas têm pequena tolerância ao uso de lentes de contato. Além disso, os óculos e as lentes de contato não têm efeito curativo, ou seja, o seu uso não leva ao desaparecimento ou à diminuição da ametropia. As situações anteriormente descritas, somadas às vantagens estéticas, têm estimulado o desenvolvimento de diversas técnicas para correção das ametropias.



O Excimer Laser é o mais novo e eficiente avanço alcançado. A miopia, o astigmatismo e a hipermetropia podem ser corrigidos com a aplicação do laser, com grande precisão. O Excimer Laser não corrige a presbiopia, ou vista cansada. Um laser é um equipamento capaz de produzir um feixe de luz intenso, que pode ser focalizado em uma pequena área. O Excimer Laser utiliza a mistura dos gases Argônio e Flúor para produzir um feixe invisível de luz ultravioleta. Esta luz, de pequeno comprimento de onda e alta energia, aplicada sobre uma pequena área da córnea, é capaz de romper as ligações entre as moléculas, num processo conhecido como fotoablação. O resultado é uma precisa e segura remoção de tecido, em escala microscópica, controlada por computador.


Excimer Laser na correção da miopia, astigmatismo e hipermetropia Desenvolvido nos anos 80, o Excimer Laser vem sendo utilizado desde 1990. A aplicação do laser em uma área central da córnea altera sua curvatura, corrigindo o grau existente: miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Diversas inovações tecnológicas foram incorporadas ao Excimer Laser nos últimos anos. A forma com que o laser é aplicado sobre a córnea (flying spot) e o dispositivo que faz com que a mira do laser acompanhe os movimentos do olho (eye-tracker), contribuíram sobremaneira para maior segurança na aplicação do laser e melhora dos resultados cirúrgicos. O desenvolvimento recente de equipamentos como o Orbscan e o Aberrometro, representou também um grande avanço na cirurgia refrativa, permitindo a identificação e avaliação das alterações das superfícies da córnea e do sistema óptico do olho. O tratamento pode ser planejado de forma individualizada e personalizado, com melhora significativa do resultado visual.


Quem pode se submeter ao tratamento? A correção da miopia, astigmatismo ou hipermetropia pelo Excimer Laser deve ser programada e discutida com o oftalmologista. Para se submeter ao tratamento, é importante que o grau esteja estável.


Qual a idade ideal? Geralmente, a idade mínima recomendada é 20 anos. Esta é a idade em que o grau tende a se estabilizar para a maioria das pessoas. Não há limite de idade para se submeter à correção. Após os 40 anos, entretanto, a correção da miopia melhora a visão para distância, mas pode haver a necessidade do uso de óculos para perto.


Quais exames são necessários? É necessário um exame oftalmológico prévio, complementado por uma avaliação mais detalhada da córnea, afastando eventuais alterações que possam comprometer ou contra indicar o tratamento.

Como é o tratamento? O procedimento é realizado em caráter ambulatorial, não havendo necessidade de internação. O paciente permanece acordado durante todo o tempo. O olho é anestesiado com colírio. Não se faz uso de injeções. Não há dor, mas apenas um pequeno desconforto ou sensação de pressão sobre o olho. As pálpebras são imobilizadas com um pequeno dispositivo para manter o olho aberto. Na técnica denominada PRK, o epitélio, que é a camada mais superficial da córnea, é removido para que o laser seja aplicado. Após a aplicação do laser, uma lente de contato é colocada sobre a córnea para proteger a área tratada. Não há necessidade de cobrir o olho com curativo. Numa outra forma de tratamento com o Excimer Laser, chamada de LASIK, a remoção do epitélio é substituída pela delaminação da córnea, através da utilização do microceratomo, um instrumento microcirurgico, automático. O laser é aplicado e, a seguir, o disco corneano é colocado de volta. Para proteção, uma concha de acrílico é colocada sobre o olho. A opção por uma das técnicas- PRK ou LASIK - é feita pelo cirurgião, após a análise dos vários fatores envolvidos.


Como é o pós-operatório imediato? Pode haver algum desconforto após o procedimento. A utilização de colírios anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos geralmente assegura um pós operatório confortável. Nas primeiras 24 horas é recomendável permanecer em casa, em repouso, inclusive visual: não ler, não assistir TV, etc. Outros cuidados devem ser seguidos, como não esfregar ou coçar os olhos, não deixar que produtos de banho ou maquiagem caiam no olho, evitar contato com água de piscina ou mar, evitar exposição prolongada ao sol.


Em quanto tempo se dá a melhora da visão? A recuperação da visão geralmente é mais rápida com LASIK. Quando a técnica utilizada é a PRK, a melhora da visão é notada 2 a 3 dias após a cirurgia, logo após a retirada das lentes de contato de proteção. Alguns meses são necessários para a estabilização da visão.

Quais são os riscos e complicações? PRK e LASIK, como qualquer cirurgia, têm riscos que devem ser cuidadosamente avaliados. A maior parte das complicações pode ser tratada, sem prejuízo da visão. Em alguns casos, felizmente raros, a visão após a cirurgia pode não ser tão boa quanto era antes, mesmo com o uso de óculos ou lentes de contato. A cirurgia pode, em alguns casos, resultar em hipo ou hipercorreção. O uso de óculos ou lentes de contato, ou mesmo uma nova cirurgia, corrigem estes problemas na maior parte dos casos. Alguns pacientes podem apresentar: - Sensibilidade à luz; - Percepção de halos em torno das luzes; - Sensação de olho seco; Estes sintomas geralmente diminuem nos primeiros meses, mas podem persistir por um período mais longo. Complicações como perda da melhor acuidade visual corrigida e infecção são raras. Estudos estatísticos mostram que, utilizando-se os equipamentos de laser de última geração, mais de 90% das pessoas operadas são capazes de desenvolver todas ou quase todas suas atividades, sem necessidade de uso de óculos ou lentes de contato.

CURIOSIDADES E BIBLIOGRAFIAS DE OPTICA

Curiosidades


• A visão do peixe-mandarim é bem desenvolvida, acima da média dos outros peixes, sendo que seus olhos são capazes de identificar até as cores do ambiente.

• O peixe-boi tem olhos pequenos mas enxerga bem, sendo capaz de reconhecer cores.

• Os tubarões possuem uma grossa membrana - membrana nictitante - que fecha protegendo seus olhos na hora do ataque a outros animais.

• As cobras da espécie arboreal geralmente têm a visão melhor do que a espécie terrestre. Apesar da visão das cobras não ser particularmente notória, não impede a detecção de movimento. Para além dos olhos, algumas serpentes (crotalíneos e pítons), têm receptores infravermelhos sensíveis em sulcos profundos entre a narina e os olhos que lhes permitem "ver" o calor emitido pelos corpos.

• Os morcegos possuem uma boa visão que se complementa com a ecolocalização que é a emissão de ondas ultra-sônicas.

• Os roedores têm visão bicromática, ou seja, enxergam apenas a luz na faixa verde e azul do espectro.

• Os animais noturnos enxergam muito bem à noite e possuem olhos geralmente grandes. Têm hipersensibilidade à luz do sol.

• As aves de rapina possuem um poder de visão bem acima da média dos outros animais podendo enxergar a quilômetros de distância como se estivessem a poucos metros.

• A lula-colossal possui os maiores olhos no reino animal, chegando ao tamanho de um prato.

ALGUNS ANIMAIS E SEU OLHOS INUSITADOS!
















BIBLIOGRAFIAS

http://www.blogger.com/goog_1927187531
http://www.ebah.com.br/biofisica-da-visao-ppt-a53045.html
http://www.infopedia.pt/$visao,4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor_dos_olhos
http://www.brasilescola.com/fisica/defeitos-na-visao-humana.htm
http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos1.asp
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-olho-humano/anatomia-do-olho.php
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091026145416AAgb0zd
http://www.laboratoriorigor.com.br/
http://www.ipvisao.com.br/site/pages.php?m=conteudo&subm=cirurgia_refrativa
http://www.oftalmologica.com.br/cirurgia.txt

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

1ª ETAPA - TERREMOTOS - PARA INICIO DE CONVERSA: O QUE E UM TERREMOTO?

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

CAUSAS DOS TERREMOTOS

Há três causas principais para a ocorrência de terremotos:


Desabamento: ocorrem por dissolução e deslizamento das massas rochosas e são causados pela força da gravidade, ocorrendo em regiões suscetíveis de dissolução dos terrenos, como as constituídas por rochas calcárias. Esses desabamentos produzem tremores bem localizados, de pequena importância.


Vulcanismo: nas regiões vulcânicas ocorrem terremotos produzidos por explosões internas, decorrentes do escape repentino de gases sob fortes pressões. Podem, ocasionalmente, ser intensos, como foi o terremoto associado ao vulcão Vesúvio no ano de 79 d. C., quando se sepultou a cidade de Pompéia. Mesmo sendo intensos, sua propagação é limitada, afetando apenas os arredores da área vulcânica.


Tectonismo: os terremotos mais importantes são os causados pelo tectonismo (movimento das placas tectônicas). Nesses casos, as vibrações podem ser sentidas, sem o auxílio de sismógrafos, a mais de 2 mil quilômetros do foco (do ponto de origem do terremoto).


Os sismos acontecem porque a camada mais externa da Terra, a litosfera, formada pelos primeiros 100 km de profundidade, é rígida e quebrada em diversos pedaços (placas tectônicas) que não estão parados, mas se movimentando uns em relação aos outros, como se fossem imensas lajotas que, volta e meia, tentam se encaixar.


Nos pontos onde essas placas se tocam ocorrem os maiores e mais freqüentes tremores. A causa desse movimento é a existência de forças geológicas no interior da Terra, cuja origem não é, ainda, bem conhecida.


Os grandes abalos ocorrem principalmente na região de encontro entre as placas, onde se localizam as falhas maiores, de escala continental. Uma falha é uma fratura, ao longo da qual houve um deslocamento dessas camadas ou placas tectônicas.

EFEITOS DOS TERREMOTOS

As vibrações sísmicas produzem efeitos mais danosos nas regiões cobertas por sedimentos pouco consolidados, muito embora as rochas duras conduzam as ondas com maior velocidade. Para entender esse fenômeno, basta imaginar um copo cheio de geléia que sofresse algum tipo de vibração. O vidro vibra com alta freqüência, mas as vibrações são imperceptíveis. Com relação à geléia, no entanto, a passagem das vibrações é facilmente visível.



Os terremotos geralmente não afetam a topografia (o desenho do relevo), a menos que o foco se situe muito perto da superfície ou que ela seja diretamente afetada pela falha responsável pelo abalo. Como exemplo famoso desse caso, podemos citar a falha de Santo André, na Califórnia (EUA), responsável pelos terremotos da cidade de São Francisco, que causam grandes deslocamentos no terreno, chegando a encurvar trilhos ferroviários e destruir centenas de casas.


Terremotos que ocorrem sob o mar podem produzir tsunamis, maremotos que determinam a formação de ondas gigantes, que podem atingir de 20 a 30 metros de altura e que se deslocam com a velocidade de 700 km/hora.


Muito embora a sismologia (estudo dos terremotos e da estrutura da Terra) esteja bastante adiantada, o homem ainda não descobriu uma maneira de prever os terremotos catastróficos. Muito interessante é a sensibilidade demonstrada por certos animais algumas horas antes das catástrofes: os pássaros param de cantar; o faisão canta de uma maneira diferente e os cães mostram-se medrosos, uivando constantemente.

ONDA SISMICA

Quando ocorre um sismo, parte da energia propaga-se através do meio sob forma de ondas volúmicas, e a parte restante da energia desloca-se ao longo da superfície sob a forma de ondas superficiais.


Ondas volúmicas
Tal como qualquer outro tipo de ondas que se propague através de um espaço tri-dimensional e cuja fonte possa ser considerada como uma fonte pontual, a amplitude das ondas sísmicas decresce com inverso da distância à fonte.
Para além disso, a superfície definida como aquela em que todos os pontos se encontram no mesmo estado de vibração (i.e. estão em fase) designa-se por frente de onda. Para pequenas distâncias à fonte, a frente de onda tem forma esférica. Contudo, com o aumento da distância à fonte, a frente de onda torna-se progressivamente mais plana, de tal modo que, para grandes distâncias, se pode fazer a aproximação de que a dita frente de onda é uma onda plana. Por analogia ao caso da óptica, a direcção perpendicular à frente de onda designa-se por raio sísmico.
As ondas sísmicas volúmicas (quer as compressivas, quer as de corte) têm, na origem, vasta gama de frequências. Todavia, devido à atenuação durante a propagação, as mais pronunciadas têm frequências entre 0,5 e 20 Hertz.


Ondas P (Primárias)


As ondas P são do tipo compressivo. Uma onda a propagar-se ao longo de uma mola constitui uma boa analogia para este tipo de ondas sísmicas.





As ondas P são as mais rápidas das ondas sísmicas, podendo propagar-se tanto em meios sólidos como líquidos. A velocidade de propagação em granitos, por exemplo, é de cerca de 5,5km/s. Em meios líquidos a velocidade de propagação reduz-se bastante. Por exemplo, na água, a velocidade das ondas P é de apenas cerca de 1,5km/s.



Ondas S (Secundárias)


Nas ondas S o movimento de vibração dá-se no plano definido pela frente de onda e, como tal, perpendicularmente à direcção de propagação, pelo que são ondas do tipo transversal (ou de corte). Uma boa analogia para este tipo de ondas é a corda de uma guitarra que é posta a vibrar. A passagem da onda transversal obriga a que os planos verticais do meio se movam "para cima e para baixo" e que, por isso, os elementos adjacentes do meio sofram variações de forma, que alternam entre a de um rectângulo e a de um losango.

As ondas S só se propagam em meios sólidos. A sua velocidade é menor do que a das ondas P. Nos granitos, por exemplo, é de cerca de 3km/s.

Ondas superficiais

Uma perturbação exercida na superfície livre de um meio propaga-se, a partir da fonte, sob a forma de ondas sísmicas superficiais. Existem duas categorias de ondas superficiais, as ondas R (de Rayleigh) e as ondas L (de Love), que se distinguem entre si pelo tipo de movimento que as partículas descrevem na frente de onda.
As ondas superficiais deslocam-se a menor velocidade do que as ondas volúmicas. Em geral, as ondas L têm maior velocidade do que as ondas R.

As ondas sísmicas superficiais têm uma gama alargada de frequências, mas inferiores às das ondas volúmicas. Normalmente, as frequências das ondas superficiais são inferiores a 1 Hertz.

Ondas R (de Rayleigh)

O movimento das partículas na frente de onda de uma onda de Rayleigh está polarizado no plano vertical e pode ser visualizado como uma combinação de vibrações do tipo P e S. O movimento das partículas individuais descreve uma elipse retrógada alinhada no plano vertical.

Tal como nas ondas do mar, o deslocamento das partículas não está confinado apenas à superfície livre do meio, sendo as partículas abaixo desta também afectadas pela passagem da onda. Num semi-espaço homogéneo, a amplitude do movimento das partículas decresce exponencialmente com o aumento da profundidade. Ondas com comprimento de onda l têm uma profundidade de penetração característica de 0.4 l.

Ondas L (de Love)


O movimento das partículas, nas ondas L (de Love), processa-se apenas no plano horizontal.

COMPLEXIDADE DAS ONDAS SISMICAS

Como os vários tipos de ondas que se produzem quando ocorre um sismo têm velocidades e frequências diferentes, em áreas afastadas da região epicentral é possível observar que as ondas estão organizadas em grupos. Todavia, próximo da área de geração, não há tempo suficiente para esta segregação em trens de ondas distintas, pelo que a movimentação das partículas induzida simultaneamente por diferentes tipos de ondas pode ser extremamente complexa (provocando grandes destruições).



Por outro lado, ao propagar-se em diferentes tipos de rochas e à superfície, atravessando zonas de descontinuidade estrutural, as ondas são sujeitas, muitas vezes, a fenómenos de reflexão e de refracção, o que pode conduzir a amplificação das ondas e, consequentemente, aumento do seu potencial de destruição. A situação complica-se ainda mais porque a propagação das ondas é afectada pela atitude do plano de rotura, o que pode conduzir a concentração de energia em certas direcções.


Por outro lado, a complexidade do estudo das ondas sísmicas é ainda acentuada pelo facto do tipo e condições do solo, bem como a topografia, poderem provocar amplificação ou redução das ondas sísmicas em locais específicos.


Frequência das Ondas Sísmicas e Frequência de Vibração Natural dos Edifícios

As ondas sísmicas volúmicas (quer as compressivas, quer as de corte) têm, na origem, vasta gama de frequências. Todavia, devido à atenuação durante a propagação, as mais pronunciadas têm frequências entre 0,5 e 20 Hertz. As ondas superficiais têm, geralmente, frequências menores do que as ondas volúmicas, tipicamente inferiores a 1 Hertz.


Os edifícios têm frequências naturais de vibração específicas. As frequências naturais de vibração dos edifícios de menor altura são mais elevadas do que as dos prédios mais altos. Se a frequência das ondas sísmicas é análoga à frequência natural de vibração de certos edifícios, estes podem entrar em ressonância e ser gravemente danificados ou destruídos.


No entanto, as ondas com frequências elevadas sofrem atenuação mais rápida com o aumento de distância à zona epicentral do que as ondas com frequências mais baixas. Por essa razão, a distâncias relativamente grandes do epicentro (da ordem de 100km), os edifícios altos podem ser bastante mais danificados do que os baixos. As construções baixas são mais sensíveis às vibrações sísmicas quando se localizam próximo do local onde o sismo foi gerado.

PRINCIPAIS E MAIORES TERREMOTOS BRASILEIROS

Principais e maiores terremotos ocorridos no Brasil:- São Paulo, 1922 – 5.1 pontos na escala Richter;



- Espírito Santo, 1955 – 6.3 pontos na escala Richter;


- Mato Grosso, 1955 – 6.6 pontos na escala Richter;


- Ceará, 1980 – 5.2 pontos na escala Richter;


- Amazonas, 1983 – 5.5 pontos na escala Richter;


- Rio Grande do Norte, 1986 – 5.1 pontos na escala Richter;


- Minas Gerais, 2007 – 4.9 pontos na escala Richter¬.

TERREMOTOS MUNDIAIS - OS PRINCIPAIS

Terremotos recentes e famosos:



27 de fevereiro de 2010

O sismo do Chile de 2010 ocorreu ao longo da costa da Região de Maule no Chile em 27 de fevereiro de 2010, às 3h34min na hora local (6h34min UTC), atingindo uma magnitude de 8,8 na escala de magnitude de momento e durando três minutos. O terremoto foi sentido na capital Santiago.
 
 
 
 
 
 
 
  12 de janeiro de 2010
O sismo do Haiti de 2010 foi um terremoto catastrófico que teve seu epicentro a cerca de 25 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe, e foi registrado às 16h 53min 10s do horário local (21h 53min 10s UTC), na terça-feira, 12 de janeiro de 2010O abalo alcançou a magnitude 7,0 M e ocorreu a uma profundidade de 13 km (8,1 mi).
 
 
 
 
6 de abril de 2009

Um terremoto de 6,3 graus na escala Richter atinge a cidade histórica de Áquila, no centro da Itália, e vilarejos vizinhos, matando pelo menos 207 pessoas e provocando danos em milhares de construções que datavam até do século 13.


12 de maio de 2008
Um terremoto atinge a província de Sichuan, no sudoeste da China. Apenas em um condado da província, até 87 mil pessoas morrem ou são dadas como desaparecidas. Outras 370 mil ficam feridas. O tremor chegou a 7,8 graus e começou na capital da província, Chengdu, no início da tarde.


15 de agosto de 2007
Pelo menos 519 pessoas morrem na província de Ica, na costa do Peru. O epicentro do abalo de 7,9 graus foi no fundo do Oceano Pacífico, a 145 km a sudeste de Lima.

8 de outubro de 2005
Um tremor de magnitude 7,6 atinge o norte do Paquistão e a região da Caxemira, matando mais de 73 mil pessoas e deixando milhões de desabrigados.


26 de dezembro de 2004
Um tremor de 9,2 graus na escala Richter no Oceano Índico gera uma tsunami que atinge vários países da Ásia, matando quase 300 mil pessoas.


26 de dezembro de 2003
Mais de 26 mil pessoas morrem após um terremoto no sul do Irã. A cidade histórica de Bam fica totalmente destruída.


26 de janeiro de 2001
Um terremoto de magnitude 7,9 destrói boa parte do Estado de Gujarat, no noroeste da Índia, matando quase 20 mil pessoas e deixando mais de 1 milhão de desabrigados. Entre as cidades mais destruídas estão Bhuj e Ahmedabad.

TERREMOTOS EM 2010 - HAITI - 12 DE JANEIRO

Um forte tremor de magnitude 7 atingiu nesta terça-feira (12) o Haiti, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Segundo Dale Grant, analista da USGS, este foi o terremoto mais forte já registrado na região. Antes, disse, o mais forte havia sido um tremor de 6,7 graus em 1984.



Somente em Porto Príncipe, capital do país, vivem cerca de 2 milhões de pessoas. Vários testemunhos de jornalistas e outras pessoas no local relatam que vários prédios desabaram e que pode haver até milhares de vítimas. Mesmo sem confirmação formal, fala-se em desabamento de hospital, igreja, sede local da ONU e do palácio presidencial.


Segundo familiares de brasileiros em ação no país, os militares estão bem. O governo brasileiro se solidarizou e disse que os militares estão ajudando nos resgates.


Segundo testemunhas ouvidas pela agência France Presse, o centro de Porto Príncipe ficou completamente destruído, e o terremoto foi uma verdadeira catástrofe. Segundo um médico local, há muitos mortos.


Destruição


Segundo um correspondente da agência France Presse, que confirmou o desabamento de um prédio em Petionville, o tremor durou mais de um minuto, e um trator foi levado ao local do desabamento para ajudar no resgate de possíveis vítimas.


Segundo um representante do governo norte-americano que está no Haiti, várias casas ficaram danificadas pelo tremor. "Todo mundo está totalmente assustado", disse Henry Bahn, do Departamento de Agricultura dos EUA à Associated Press. "O céu está todo cinza de poeira." Segundo ele, na hora do tremor foi possível ouvir várias pessoas gritando. Ele disse que as ruas estão tomadas de escombros. "Estão cheias de paredes que caíram, destroços e arame", disse.


Um funcionário local para o programa norte-americano Food for the Poor informou ter visto a queda de um prédio de cinco andares em Porto Príncipe, disse à Reuters a porta-voz do grupo, Kathy Skipper.


Outra funcionária do grupo disse haver mais casas destruídas do que erguidas na rua Delmas, uma importante avenida da cidade.


Moradores em pânico tentavam desesperadamente resgatar pessoas sob os escombros ou buscavam por parentes desaparecidos. "As pessoas estão gritando 'Jesus, Jesus' e correndo em todas as direções", disse o repórter da Reuters.

TERREMOTO NO CHILE EM FEVEREIRO DE 2010

O terremoto de magnitude 8,8 que atingiu a região central Chile na madrugada deste sábado (27) originou-se no mar, perto da cidade de Concepción - a segunda maior do país, com mais de 600 mil habitantes - e a 325 km da capital chilena, Santiago, que abriga 40% dos chilenos. O abalo atingiu as áreas mais populosas do país, onde vivem cerca de 75% da população.



O tremor ocorreu a uma profundidade relativamente pequena - 35 km. Quanto mais superficial, maior o poder de destruição do sismo. Muitas réplicas, algumas delas com magnitude superior a 5 e potencialmente perigosas, ocorreram nas horas posteriores ao primeiro tremor.


O país faz parte de uma área conhecida como "círculo de fogo", onde ocorrem cerca de 80% dos tremores do mundo.


Além dos mortos, que já passam de 700, o terremoto deixou danos no aeroporto de Santiago, que precisou ser interditado e só voltou a funcionar parcialmente no domingo.

Estruturas históricas no centro da capital também ficaram destruídas, assim como um viaduto que liga as regiões norte e sul da cidade.


Parte da ponte Viejo, sobre o rio Bío Bío, próxima a Concepción, também desabou com o tremor. A obra, construída em 1937, havia sido desativada em 2002.


O tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil. Em São Paulo, a 2.850 km do epicentro, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 100 ligações de pessoas preocupadas com o terremoto.


Pequenos tremores foram sentidos em pelo menos seis bairros da capital, sendo que a região da Avenida Paulista foi a mais afetada por ser uma das mais altas da cidade.

SISMÓGRAFO

Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia. Detecta e mede as ondas sísmicas naturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exacta do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro), para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de Richter.



Existem vários tipos de sismógrafos, por exemplo, os que registram os movimentos horizontais do solo, os que registram os movimentos verticais, etc.


O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual pode-se observar características da propagação diferentes das ondas sísmicas, designa-se sismograma.


Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.

CONSTRUÇÕES ANTI - TERREMOTOS

Nos últimos meses estamos acompanhando seguidos problemas relacionados a terremotos, mais recentemente Haiti, Chile e Taiwan. Podemos perceber a falta de estrutura em quase todos os países em relação a este desastre natural e nos faz repensar que devemos nos adaptar a este problema, uma vez que por algum tipo de acomodação das placas tectônicas, vem ocorrendo terremotos seguidos, em maiores quantidades e com grande intensidade.


Para evitar a devastação causada pelos sismos, os países mais avançados tecnologicamente têm vindo a desenvolver técnicas de construção anti-sísmica, isto é, novas regras e métodos de construção dos edifícios que os tornam mais resistentes aos abalos sísmicos. Países como o Japão e os Estados Unidos têm desenvolvido fortemente esforços no melhoramento da resistência dos edifícios às vibrações da crosta provocadas pela brusca libertação de energia, que ocorre quando há um sismo de elevada magnitude.

ESCALA RICHTER

Escala Richter é uma logarítmica utilizada para medir a magnitude dos abalos sísmicos, ou seja, dos terremotos. Foi criada pelos sismógrafos Beno Gutenberg e Charles Francis Richter que estudavam os sismos da Califórnia e colocada em prática em 1935. A escala Richter varia de 0 a 9 graus de acordo com a extensão do movimento do solo medindo ondas do tipo P e S.

Ondas do tipo P são ondas primárias que se espalham por movimentos de compressão e dilatação do local que pode ser em terra firme ou em oceanos e mares. São as ondas sísmicas mais rápidas, cuja velocidade adquirida no solo varia entre a adquirida em água. Ondas do tipo S são ondas secundárias que se espalham por movimentos ondulatórios para cima e para baixo alterando a forma dos elementos. As ondas S se desenvolvem somente no solo com velocidade inferior às ondas P.